Justificação pela fé é uma experiência, não uma teoria apenas.

sexta-feira, maio 08, 2015


Permita-me dar-lhe uma receita para torta de morangos: Você coloca um pedaço de bolo no fundo de uma forma grande. Alguns empregam bolo de consistência fofa; outros, preferem um tipo de material mais firme. Há também os que preferem bolo branco, simples. Seja o que for que empregue, você forma uma pilha de morangos sobre essa base. Se for inverno, poderá ter que usar morangos congelados. Mas a fruta fresca é melhor. E depois, por cima dos morangos, coloque bastante creme chantilly.
Os detalhes ou métodos podem variar ligeiramente de pessoa para pessoa. Mas uma coisa é certa. Torta de morangos é uma experiência, e não só uma teoria! Todas as variações dos três ingredientes – bolo, morangos e cobertura de chantilly – têm um objetiva único no final de contas. Afim de apreciar plenamente torta de morangos, você tem que experimentá-la.
Falamos sobre os três ingredientes tangíveis na vida cristã que entram na constituição dessa coisa chamada “relacionamento”. Temos conversado sobre estudo bíblico, oração e testemunho cristão ou serviço aos semelhantes. Nesta seção, irei tratar sobre a “receita” para uma vida devocional significativa.
Mas, acima de tudo isso, você deve compreender claramente um fato: A teoria à parte da experiência é de pouco valor. A fim de tirar proveito da “receita”, você deve prová-la por você mesmo!
Há uma vasta diferença entre conhecer alguém, e simplesmente conhecer sobre alguém. Você pode ler sobre Abraão Lincoln ou Florence Nightingale. Pode conhecer a história deles, memorizar suas declarações, admirar-lhes a vida. Mas você não pode ter um relacionamento pessoal com eles. Não pode conhecê-los; pode apenas saber a respeito deles.
Muitos cristãos se têm contentado com saber sobre Deus. Reúnem informação de Sua Palavra de vez em quando. Discutem sobre Ele na classe da Escola Sabatina semana após semana. Reconhecem que Ele é amorável, e justo, e misericordioso. Admiram-no à distância. Mas nunca chegam a conhecê-Lo por si mesmos numa comunhão pessoal um a um.
O salmista declara: ” Oh! provai, e vede que o Senhor é bom; bem-aventurado o homem que nEle se refugia.” Salmo 34:8.
O Desejado de Todas as Nações, pág. 347 nos diz: “Falar de religião de maneira casual, orar sem ter a alma faminta e viva fé, nada aproveita. A fé nominal em Cristo, que O aceita apenas como o Salvador do mundo, não pode nunca trazer cura à alma. A fé que opera salvação, não é mero assentimento espiritual à verdade. … Não basta crer no que se diz acerca de Cristo; devemos crer nEle. A única fé que nos beneficiará, é a que O abraça como Salvador pessoal; que se apropria de Seus méritos.”
A receita é importante. Mas o provar e experimentar é ainda mais importante. Poderá ler sobre uma boa receita, mas só pode tomar a decisão de prová-la por você mesmo!
Existe uma receita de relacionamento com Cristo? Eis aqui uma que muitos têm achado significativa. Tome tempo, sozinho, no início de cada dia para buscar a Jesus mediante Sua Palavra, e por meio da oração.
Tome tempo. Relacionamentos não se dão num instante. Ouvimos falar muito nestes dias sobre “qualidade” de tempo versus “quantidade” de tempo. Mas há limites quanto ao montante de qualidade que pode receber ou dar se a quantidade for insignificante.
Sozinho. É no convívio com a outra pessoa que ocorre a mais profunda comunhão. Isso é verdade em matrimônios, famílias e amizades. É também verdade com relação a Deus.
No início de cada dia. A regularidade é importante. Esteja em pauta seguir um programa de exercícios, aprender a tocar piano ou fazer um amigo, o contato raro não é suficiente.
Buscar a Jesus. O enfoque da vida devocional sempre será Ele. A vida devocional não pretende ser um estudo de profecia ou doutrina ou temperança. É familiarizar-se com uma Pessoa.
Mediante Sua Palavra e mediante oração. Ele nos fala mediante Sua Palavra; nós Lhe respondemos mediante a oração. Falar e ouvir são elementos básicos da comunicação.
Não se detenha na receita apenas; seja de torta de morangos ou sobre como conhecer a Deus. Experimente-a por você mesmo. Somente então você realmente compreenderá o seu valor. 

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