Não há, na lei, poder para a genuína obediência. O Monte Sinai nada vale sem o Monte Calvário.

quinta-feira, novembro 05, 2015




Não há, na lei, poder para a genuína obediência. O Monte Sinai nada vale sem o Monte Calvário.
A lógica por si só não tem poder. A ciência tem comprovado sem deixar margem a dúvida, um elo indiscutível entre o fumar e o câncer do pulmão. As estatísticas rodoviárias continuam a demonstrar que tomar bebidas alcoólicas e dirigir é extremamente arriscado, não somente para a sua saúde, mas para a dos que estão ao redor. Cheirar cola e cocaína, tomar pílulas ou LSD, ingerir PCP ou “pó-de-anjo”, como se tem provado, destrói o cérebro e ameaça a vida. Contudo, uma grande parcela do público americano continua a usar cigarros, álcool e drogas.
A despeito de relatórios para os consumidores, repetidas vezes, afirmando que a alimentação de restaurantes de refeições rápidas tem pouco valor nutritivo, a indústria desses restaurantes é uma das que mais crescem. Já provamos que a poluição do ar e da água ameaça a própria existência das futuras gerações. Mas continuamos usando e abusando de coisas que causam poluição. Apesar da AIDS e outras doenças sociais, milhões ainda praticam a promiscuidade sexual. O conhecimento não é virtude. A informação não está vencendo. Os fatos não propiciam liberdade. Não há poder na lógica.
Quando Deus deu Sua lei em meio aos trovões do Monte Sinai, o povo de Israel estava convencido de sua lógica e razão. ”Então o povo respondeu à uma: Tudo o que o Senhor falou, faremos. ” Êxodo 19:8.  Estavam admitindo que a lei era justa; mas, tinham ainda que aprender sua função apropriada. Tinham ainda que aprender por dura experiência a verdade expressa nos escritos para nossa igreja: “Ao olharmos para o grande espelho moral do Senhor, Sua lei santa, Seu padrão de caráter, não penseis por um só momento que ela pode purificar-vos.” – Comentários de Ellen G. White, SDA Bible Commentary, vol. 6, pág. 1.070.
Qual foi a resposta de Deus para o povo de Israel? Poderá lê-la em Deuteronômio 5:28-30. “Ouvindo, pois, o Senhor as vossas palavras, quando me faláveis a mim, o Senhor me disse: Eu ouvi as palavras deste povo, que te disseram; em tudo falaram eles bem.” Foi bom que eles reconhecessem que a lei de Deus era valiosa. Mas isso não foi suficiente. o Senhor prosseguiu: “Quem dera que eles tivessem tal coração que Me temessem, e guardassem em todo o tempo todos os Meus mandamentos, para que bem lhes fosse a eles e a seus filhos para sempre.”
Pode-se quase perceber as lágrimas em Sua voz ao fazer esta declaração. Pois o Senhor sabia sobre algo que o povo de Israel ainda tinha que aprender por dura experiência. Ele sabia que não havia poder na lógica. Sabia que ninguém podia obedecer à lei em sua própria força. Mas não podia explicar-lhes o seu erro em palavras que entendessem e aceitassem. Podia apenas deixar que aprendessem do modo difícil. Pode-se quase ouvi-Lo suspirar e vê-Lo menear a cabeça; e Ele conclui no verso 30: “Vai, dize-lhes: Tornai-vos às vossas tendas!”
Muitos pais se admiram quanto a seus filhos errantes. Vez após vez, têm comentado: “Mas eles sabem o que é certo.” E os filhos provavelmente saibam. O dilema humano é que o conhecimento não é suficiente. Não só precisamos realmente saber o que é certo, mas também precisamos saber como praticar o certo de que somos conhecedores. E é exatamente aí que reside o problema, muitas vezes.
Deus viu nossa perplexidade e compreende nossa situação de desamparo. Em Seu grande amor, Ele não parou no Monte Sinai. Proveu outra montanha, o Monte Calvário. Mediante a aceitação da justiça de Cristo em nosso favor, mediante contínuo relacionamento com Ele, o Senhor nos concede aquilo que faltava ao povo de Israel – a lei de Deus escrita em nosso coração. Jesus pode dar-nos o que a lei nunca poderá fazê-lo – força para obedecer, perdão pelos pecados, graça para toda necessidade que tenhamos.
Fonte: Justificação pela Fé - Morris Vendem

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